Alguns Frutos de Angola

ALBUFEIRA

Uma Cidade que... AMO

 

AUTO RETRATO

Lembras-te… Mãe!!!

·         Da “amostra” de 1,800Kgs que resistiu

               E, teimou viver?

·          Da Menina que 4 anos que, com a cara queimada

               E, chorando tu, compulsivamente apenas te disse:

              “Mamã… não chores, porque não dói"…

·          Do nosso passeio de avião do Porto a Lisboa

               E, tu dizias…"Filha não te debruces na janela

               Porque se não, ele não fica direito”…

·          Da subida da escadaria da Faculdade de Coimbra

               Com a esperança que, um dia eu a subiria de capa

               E, de livros debaixo do braço.

·          De “Alguém” me ter dado um “tabefe” a ponto de me derrubar

               Depois de eu, em reacção o ter mordido as costas

               Tu, minha Mãe de joelhos no chão… pediste perdão.

               Apenas respondi:

               “Mamã, não foste tu que me bateste”

Lembras-te… Mãe!!!

·          Quando optei por entrar para o Liceu, ouvir o comentário:

               “A filha da cabeleireira devia ir para a Escola Industrial”

                As senhoras com tanto dinheiro mas…

                Cujos serões de amigos… eram passados com “troca de chaves”

·          Quando já no Liceu Norton de Matos foste chamada à Directora

               Porque a filha da “cabeleireira” não tinha direito a ter uma caneta Parker

               Que tinha sido “usurpada” pela filha de um advogado

·          De aos dezassete anos “ter que intervir” quando “Alguém” te fazia mal

Acho que a partir desse dia a minha vida se modificou completamente…

Lembras-te… Mãe!!!

De dizeres “Filha, jamais conseguirás mudar o Mundo”

Quantas vezes te respondi:  "minha Mãe…

Se… conseguir ir mudando uma pessoa de cada vez …

Sentir-me-ei …FELIZ"

Nunca abandonei os meus sonhos da Criança que existiam em mim

Porque eu mantinha a Fé, a Esperança e o Acreditar no Ser Humano

Hoje… minha Mãe…

Preciso de procurar a criança dentro de mim porque EU mesma

Perdi a Fé a Esperança e… já pouco acredito no Ser Humano…

Não quero que ela “morra” mas tenho que lhe dar Vida e, para isso…

PRECISO DE TEMPO E ESPAÇO PARA … REFLECTIR

Ana Quintas

Dez 2012

Os Meus Escritos

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Capa

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Nota de Autor

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Pedaços de Mim

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A Mão

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Borboleta - Sara

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Actor - Homem

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Amanhecer de Novo

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Amizade

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Amor a Dois

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Contraste

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Criança - Mulher

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Deixa-me Sonhar

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Para Ti ... Amigo

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Diz-me Porquê???

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Oh... Mar

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Lua

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Mãe - a minha homenagem

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Mãe Natureza

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Meditando

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Momentos

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Fui Mulher

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Nós

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Outono

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Pai Milinho

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Para Ti Filha -. Liliana

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Conversa entre Amigas

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Penas da Vida

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Porquê??? Sentir...

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Presente de Natal

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Que NUNCA chegue o Inverno

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Saudade

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Sentimento

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A Pequena Sereia

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Sobrevivente

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Sonhos de Menina

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Traição

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Um Olhar de Criança

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Viela de Alfama

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O Meu Mar

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Cansaço... Recusa....

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Tempo

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O Que digo à Saudade

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Para todas as Mães

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Poema à Noite

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Replay

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O meu Mundo

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Realidade... Ficção...

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Para ti... Criança

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Nasci Mulher... Mulher cresci

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Planeta

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Morte ... Vida

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Na hora do Adeus

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Desejos

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Sem Ti

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Enlevo

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Imaginação

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Utopia

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Livro da Vida

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Aprendizado

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Definitivamente

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Miragem

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A Voz da Consciência

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A Vida passa...

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A outra face da... Família

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As Horas

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As "batidas" do Coração

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Dualidade

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Vida além da Vida

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Um Acto de Amor

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Letra a Letra... Nascem as palavras

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Sentindo a Vida

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Tempo de Mudança

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Sonho-Realidade

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Meu... Pierrot

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Viver... o meu Tempo

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NUNCA é tarde...

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Que Mundo este!!!

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Uma MULHER... um EXEMPLO

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Soletrando...

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Noite Mágica

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A inveja

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Querer é... Vencer

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Nasci em Ti e... em Ti me completo

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Perco-me...

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Tempos de Páscoa

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??? Seres Perfeitos ???

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Apenas... Um olhar atento

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Sonhando

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Falso-Verdadeiro

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No azul do teu olhar!!!

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Porque ... a Felicidade existe

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Ágata

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O Amor não morre!!!

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Casal

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Quem Sou ???

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Sublime Paixão

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A minha visão sobre o 25 de Abril

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Mulher Semente

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Posto de Vigia

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Sol Algarvio

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Para os visitantes do meu Blog

UM FELIZ ANO

PARA TI…

Mulher sem rosto … Mulher sem nome …

Vives nas profundezas do desconhecido

Ombreias com os sonhos adiados e…

Em azáfama diária

Os filhos, o marido, a casa, o trabalho e, um sem fim…

O dia desponta, sem pestanejares.

O pequeno-almoço “engolido” à pressa.

Verificas os últimos pormenores…

As mochilas, os lanches escolares e, é hora de partir.

A caminho da escola …

Últimas recomendações e palavras de carinho.

À saída, o beijo gostoso de um … até logo!

O serviço espera-a e à chegada …

Um “bom dia” num sorriso afável.

Nada denota a noite mal dormida.

O “vigiar” do pesadelo da mais nova

Que afagou com carinho até que calmamente

A “sentisse” em segurança.

O trabalho “escorre-lhe” das mãos tal como a vida.

Precisa … mas … consciente.

O almoço com os colegas e amigos

Serve para pôr a conversa em dia.

Mais um dia terminado fora de casa e …

O regresso a casa com os filhos.

São horas do lanche, dos trabalhos escolares,

Da higiene diária.

O jantar vai-se adiantando e, um pouco de descanso,

Enquanto partilha das conversas e das brincadeiras das crianças.

O regresso do pai, indica que são horas de jantar.

Os filhos relatam ao pormenor o seu dia e,

Por vezes é preciso acalmá-los.

Depois um pequeno serão, onde um filme ou uma série

É vista em conjunto.

A mais pequena já aninhada lembra que são horas.

Deitam os filhos e aconchegam-lhes a roupa.

O beijinho de boa noite, termina a trepidação do dia.

Enleada pelo abraço do marido, regressa à sala.

Recosta-se e fecha os olhos … como que …

Agradecendo o seu dia pleno … mas em paz.

Sente o beijo terno e doce depositado na sua testa e …

Naquele momento sente-se a mais feliz das Mulheres.

Ana Quintas

08/03/2014

 

Imaginário

  Real ... Fictício...
 
Os meus vídeos

Escritos... Compostos e/ou Adaptados com Carinho

VICTOR HUGO

A Vida ... além da ... Vida

IF ... SE...

(Rudyard Kipling)

ABC ... O meu Alfabeto

Para um Dia Especial ... Para uma Pessoa mt Especial

Recordações do Passado/Presente

 

Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu:

"Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas acções dos homens”.

E aí vai o que lhe diz DEUS, ... segundo SPINOZA (1632-77)

“Pára de ficar rezando e batendo no peito!

O que Eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes da tua vida.

Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti!

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa…

A minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.

Aí é onde Eu vivo e, aí expresso o meu amor por ti! Pára de me culpar da tua vida miserável!

Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que a tua sexualidade fosse algo mau.

O sexo é um presente que Eu te dei e, com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.

Assim, não Me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.

Se não me podes ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos do teu filhinho…

Não me encontrarás em nenhum livro!

Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais-me dizer como fazer o meu trabalho?

Pára de ter tanto medo de mim… Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.

Eu sou puro Amor!

Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.

Se Eu te fiz… Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidade, de incoerências, de livre arbítrio.

Como te posso culpar se respondes a algo que eu pus em ti?

Como te posso castigar por seres como és, se sou EU quem te fez?

Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?

Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei.

Essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita o teu próximo e, não faças o que não querias para ti.

A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida que, teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.

Esta vida é a única que há aqui e agora! E a única que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre.

Não há prémios nem castigos. Não há pecados nem virtudes.

Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registo.

Tu és absolutamente livre para fazeres da tua vida um céu ou um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida mas, posso dar-te um conselho:

- Vive como se não o houvesse!

Como se fosse a tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir!

Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

E, se houver, tem a certeza que Eu não te vou perguntar se foste comportado ou não…

Eu vou perguntar-te se tu gostaste, se te divertiste!... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Pára de crer em Mim!

Crer é supor, adivinhar, imaginar…

Eu não quero que acredites em Mim.

Quero que me sintas em ti

Quero que me sintas em ti quando beijas a tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar!

Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que eu seja?

Aborrece-me que me louvem. Cansa-me que me agradeçam.

Tu sentes-te grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo!

Sentes-te olhado, surpreendido?...

Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre Mim.

A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo e, que este mundo está cheio de maravilhas!

Para que precisas de mais milagres? Para quê tantas explicações?

Não me procures fora!

Não me acharás.

Procura-me dentro…

Aí é que estou, batendo em ti”

(Baruch Spinoza)

As sábias palavras são de Baruch Espinoza – nascido em 1632 em Amesterdão e, falecido em Haia a 21 de Fevereiro de 1677.

Foi um dos grandes racionalistas do séc. XVII, dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.

Era de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.

Estas palavras foram ditas em pleno séc. XVII, tendo sido Spinoza excomungado (chérem, em 1656) pela Sinagoga portuguesa de Amesterdão.

ARTABAN

Acho oportuno recontar aquela história (ou será que é estória?) do quarto Rei

Mago, que também viu a estrela e resolveu segui-la, no desejo de adorar o Menino

Jesus.

Aquele mago, além de astrônomo, era médico; natural da Pérsia. Era muito rico e o nome dele era Artaban.

O palacete onde ele morava era rodeado de belos jardins, árvores de frutas exóticas e flores raras.

Era seguidor de Zoroastro  e numa noite reuniu-se em conselho com os membros daquela sua seita. Artaban falou-lhes sobre a nova estrela que vira e o seu desejo de segui-la disse-lhes que: os seus três amigos viram a grande luz brilhante de uma nova estrela há vários dias e que desejavam sair juntos com ele para Jerusalém, com a finalidade de ver e adorar o Messias. Declarou que já havia vendido boa parte do seu património e comprado uma safira, um rubi e uma pérola para oferecer como tributo ao rei.

Convidou a todos para seguirem com ele naquela peregrinação. Mas a dúvida tomou conta de seus amigos, já que a empreitada era árdua.

Artaban, a revelia do descrédito dos seus amigos, preparou o seu melhor cavalo e, de madruga, saiu às pressas para no dia marcado encontrar-se com Gaspar, Melchior  e Baltazar, que conforme combinado, já estavam a caminho. 

 

Para conseguir êxito no encontro ele precisava cavalgar noite e dia, sem parar. Já estava escurecendo e ainda faltavam mais ou menos umas três horas de viagem para chegar ao local do encontro marcado... Artaban precisava estar lá antes de meia-noite porque, depois deste tempo, conforme combinado, os três magos não mais ficariam à sua espera!

Num galope, eis que o cavalo de Artaban, numa curva da estrada, se assustou com algo sob o reflexo da lua. O cavaleiro parou. Havia um homem caído; era um homem com a pele seca, amarelada, e que já se apresentava com o frio da morte.

Artaban, depois de examiná-lo, deu-o como morto; voltou-se com o seu coração triste, pois nada mais haveria a ser feito em benefício daquele homem. Mas, ao levantar-se, sentiu que a mão do homem agarrou-se ao seu manto...

Surpreso, mostrou-se indeciso. O homem estava vivo, então teria de socorrê-lo, mas a sua demora ali poderia acarretar um desencontro com os seus amigos, que partiriam sem a sua companhia. Era preciso seguir a estrela! E não era oportuno ficar sem ver o rei só para dar um pouco de água e assistência a um pobre hebreu que já estava nas garras da morte. Mas Artaban, tomado de misericórdia, mudou de idéia, socorreu o hebreu e tratou-o por horas, até que ele se recuperasse. Deixando com ele as suas provisões e curativos e depois partiu à procura dos outros magos. 

Quando chegou ao lugar combinado, não encontrou mais os seus companheiros. Nem sinal da caravana de camelos. Então, num monte de pedras, ele achou um pergaminho com a seguinte mensagem: Artaban, não pudemos mais te esperar, seguimos ao encontro do Messias. Aguardamos que você nos siga através do deserto.

Artaban entrou em desespero... Como poderia atravessar o hostil deserto sem ter o que comer e com um cavalo cansado? Assim, regressou à Babilônia, vendeu a sua pedra de safira, comprou camelos e provisões suficientes para a longa viagem. 

O mago continuou a sua jornada pelo deserto e, finalmente, chegou a Belém levando um rubi e uma pérola para oferecer ao rei. Mas as ruas daquela pequena vila estavam desertas. Pela porta entreaberta de uma casinha pobre, Artaban ouviu a voz de uma mulher cantando suavemente. Entrou e encontrou uma jovem mãe acalentando o seu filhinho. A mulher lhe falou sobre os três magos; disse-lhe que eles estiveram na vila e alegaram que seriam guiados por uma estrela ao lugar onde José de Nazaré, sua esposa Maria e o bébé Jesus estariam hospedados. Informou que eles traziam ouro, incenso e mirra para o menino e logo depois desapareceram, tão rápidos quanto apareceram.

O bébé daquela mulher olhou para o rosto de Artaban, sorriu e estendeu os bracinhos para ele. Subitamente, ouviu-se uma grande comoção nas ruas: correria e gritos de dor, o chorar de mulheres e de criancinhas, além do soar de trombetas... Os soldados de Herodes  estavam matando as crianças. A jovem mãe, branca de terror, escondeu-se no canto mais escuro da casa, cobrindo o filho com o seu manto para que ele não chorasse e fosse descoberto pelos soldados. 

Sentindo a aflição daquela mãe, Artaban colocou-se no vão da porta da casa, impedindo a entrada dos soldados. Um oficial aproximou-se para afastá-lo. O mago, demonstrando falsa calma, fitou o soldado e lhe disse que estava sozinho na casa, esperando a oportunidade para dar uma jóia àquele que deixasse a residência em paz; mostrou-lhe o rubi brilhando, na palma da sua mão. Os olhos do soldado brilharam com o desejo de possuir aquela jóia. Apossou-se da pedra e gritou para os outros soldados que não havia criança alguma ali. E Artaban, olhando para o céu, pediu para que perdoassem o seu pecado, já que dissera uma mentira. Desta forma, duas das suas dádivas, a safira e o rubi, que haviam sido reservadas para o Menino-Deus, já tinham sido dedicadas aos homens. Artaban estava se achando indigno de um dia ver a face do Messias... 

Mas continuou a sua jornada, à procura do rei; ele passou por lugares onde a fome era grande. Estabeleceu morada em cidades onde os enfermos morriam na miséria. Visitou oprimidos nos calabouços e escravos nos mercados... Em um mundo cheio de angústia e sofrimento, ele não achou a ninguém para adorar, mas muitos desgraçados para ajudar! Alimentou aos que tinham fome, cuidou de doentes e confortou prisioneiros... 

E os anos se passaram, 33 anos... Os cabelos de Artaban já tinham até embranquecido. Velho, cansado e pronto para morrer, ele ainda era um peregrino à procura do Rei de Israel.

Estava outra vez em Jerusalém, onde já havia passado muitas vezes na esperança de achar a Sagrada Família. A população estava reunida na cidade santa, para a festa da Páscoa do Senhor; Artaban notou que havia uma estranha agitação. Vendo um grupo de pessoas da sua terra, Artaban perguntou-lhes o que se passava e para onde aquele povo se dirigia tão apressadamente. Vamos para o Gólgota!, responderam-lhe. 

Dois ladrões vão ser crucificados e com eles, um homem chamado Jesus de Nazaré, que dizem ter feito coisas maravilhosas entre o povo, mas os sacerdotes exigiram a Sua morte, porque Ele disse ser o Filho de Deus. Pilatos O condenou o ser crucificado hoje, porque muitos disseram ser Ele o Rei dos Judeus. Aliviado, Artaban achou que era chegado o tempo de oferecer a sua pérola para livrar a Jesus da morte. 

Ao seguir a multidão em direção ao Gólgota, um grupo de soldados apareceu arrastando uma jovem moça que estava toda machucada. Ela estava aterrorizada, com as roupas rasgadas e ensangüentadas. Ao ver o mago, num último esforço, a jovem deu um arranco, libertou-se momentaneamente dos guardas e atirou-se aos pés de Artaban, implorando-o que tivesse piedade dela... Disse-lhe que o seu pai era mercador na Pérsia (conterrâneo dele), mas faleceu em dívidas e que agora aqueles homens iriam vendê-la como escrava, para saldar os débitos de seu finado pai.

Artaban tremeu... Estabeleceu-se um conflito na sua alma, entre a fé, a esperança e o impulso do amor. Já por duas vezes as jóias que trazia foram dadas em benefício de alguém, e agora só lhe restava esta última, uma preciosa pérola! E agora?

Artaban pressentiu que poderia salvar aquela jovem indefesa e que aquilo seria um gesto de amor... Então, tirou a pérola do seu alforje e colocou-a na mão daquela moça, dizendo-lhe que a jóia era para ser usada como pagamento aos seus algozes. Assim ela o fez e foi libertada!

Logo depois, o dia se transformou numa escuridão profunda, e um forte tremor de terra abalou aquela cidade; as paredes das casas racharam, soldados fugiram apavorados, mas Artaban e a moça protegeram-se debaixo das muralhas da cidade. Mesmo assim, Artaban foi ferido por uma pedra.

Repousou-se no chão e deitou a cabeça nos ombros daquela jovem, com o sangue a escorrer do ferimento. 

Desesperançado, vendo a morte aproximar-se, pediu perdão por não adorar o Messias e Lhe ofertar o presente que trouxera de tão longe. Por 33 anos ele havia procurado a Jesus, mas nunca vira a face Dele!

E então, como que por mistério, uma voz suave veio dos céus:

ARTABAN!!!

  • Quando viste alguém enfermo, deste socorro...
  • Quando viste alguém com fome, deste de comer...
  • Quando viste alguém com sede, deste de beber...
  • Quando viste alguém condenado injustamente, deste a liberdade...
  • Quando viste alguém a perigo, ofereceste ajuda!

Em verdade, em verdade vos digo que…

Quando fizeste tudo isso a um dos meus irmãos, foi para mim que o fizeste!

Neste momento uma alegria radiante iluminou a face de Artaban.

Um suspiro longo e aliviado saiu dos seus lábios. Aquela longa viagem de 33 anos, assim como a sua vida, terminara. O quarto Mago finalmente encontrara o seu Rei!

Os presépios de natal  ainda não contemplam a imagem do quarto Rei Mago.

Dizem que é porque ele sempre chegava atrasado aos lugares onde Jesus poderia estar, já que os pobres e os miseráveis viviam pedindo sua ajuda e ele nunca se negava a socorrê-los. Depois de trinta e três anos seguindo os passos de Jesus, o quarto Rei Mago finalmente chegara a Jerusalém, mas já era tarde demais. O Menino Jesus, transformado em homem, estava sendo crucificado naquele dia. Artaban, sempre desejoso de levar jóias para ofertar ao Deus-Menino, precisou dispor de todas elas para viajar e para socorrer as pessoas miseráveis que ia encontrando pelo caminho. Achava ter falhado na sua missão, sem saber que havia encontrado o verdadeiro Cristo durante toda a sua vida.

O Rei que ele procurava estava encarnado em todos os pobres e desgraçados do seu caminho...

O seu Rei não estava em nenhum palácio, nem entre os ricos e poderosos.

Assim, ao terminar de escrever este artigo, desejo aos meus leitores e leitoras que possamos conseguir descobrir em todos nós a existência de…

ARTABAN,  aquele quarto Rei Mago que representa o mais verdadeiro Espírito de Solidariedade.

!!! QUE ASSIM SEJA !!!

MIA COUTO (Escritor) ... NEVES E SOUSA (Pintor)

Dois HOMENS... um PAÍS... Uma DUALIDADE...

!!! Um "Olhar" puro e verdadeiro !!!

 

Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas porque… somos imperfeitos.

Nas esquinas da vida pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade… incomodamos.

Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas… agredimos!!!

Não respeitamos o tempo do outro… a história do outro.

Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e, o outro é apenas um detalhe.

E… assim, vamos causando transtornos!!!

Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos mas… em construção!!!

Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.

O outro também está em construção e, também causa transtornos.

E… às vezes um tijolo cai e… nos machuca!!!

Outras vezes é a cal ou o cimento que suja nosso rosto.

E… quando não é um é outro!!!

E, o tempo todo nós temos que, nos limpar e cuidar das feridas,  assim como os outros que convivem connosco também têm que o fazer.

Os erros dos outros… os meus erros… os meus erros… os erros dos outros…

Esta é uma conclusão essencial: TODAS AS PESSOAS ERRAM.

A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o PERDÃO

PERDOAR é: cuidar das feridas e sujeiras. Compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada é preciso… olhar adiante!!!

Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado e… será um desperdício.

O convite que faço é que cada um de vós experimente a beleza do perdão!!!

É um banho na alma!!! Deixa leve!!!

Se eu errei, se o magoei, se o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos!!!

!!! ESTOU EM CONSTRUÇÃO !!!

De: Gabriel Chalita - adapt: Ana Quintas

 

A Mulher vista... por dois Homens
Ary dos Santos e Bob Marley

Pensamento de Um... Visão de Outro...
Confúcio 

Theodore Gericault

"Esperança é decidir pela Vitória em que cada circunstância a Vida nos coloca"

 

TORMENTAS
Contam que um dia... um camponês pediu a Deus que lhe permitisse mandar sobre a Natureza para - segundo ele - conseguir melhores colheitas.
E... Deus concedeu-lhe!!!
Assim quando o camponês queria chuva ligeira, ela acontecia;
Quando pedia Sol, este brilhava em seu esplendor;
Se necessitava de mais água, chovia regularmente, etc...
Mas... quando chegou o tempo da colheita, para sua surpresa, a mesma tinha sido um total fracasso
Desconcertado e meio aborrecido perguntou a Deus porque aconteceu aquilo se ele tinha escolhido os climas que achou adequados
Mas Deus respondeu:
"Tu pediste o que quiseste mas... não o que de verdade convinha..
Nunca pediste TORMENTAS e, estas são necessárias para limpar as sementes, afugentar aves e animais que as consomem e... purificá-las de pragas que as destroem"
Assim acontece connosco...
Queremos que a nossa vida seja amor puro e doçura ... nada de problemas!!!
Por isso podemos afirmar que:
- As dificuldades são vantagens;
- As dificuldades amadurecem as pessoas e, as fazem crescer.
Por isso faz falta uma verdadeira TORMENTA na vida de uma pessoa para fazê-la compreender o quanto se preocupa com ninharias... por chuviscos passageiros.

(Retirado de um pps do PowerPoint)

 

Bem-Vindos ao Site de Hanna

Bem-Vindos ... Amigos!!!

  • O meu nome é: Ana Maria dos Santos Quintas, nasci na Maternidade Júlio Dinis, na Cidade do Porto
  • Fiz o Ensino Primário na Escola Nossa Senhora da Conceição, no Porto e, fui para Nova Lisboa - Angola em Julho de 1964
  • Completei o Ensino Secundário, no Colégio Santo Condestável, em Luanda. Fui funcionária da Câmara Municipal de Viana - Luanda - Angola
  • Casei a 22 de Abril de 1973
  • O meu filho mais velho, António Manuel, nasceu na Maternidade de Luanda, em Setembro de 1974
  • A minha filha, Liliana Marisa, nasceu em Junho de 1979. 
  • A minha filha mais nova, Sara Vanessa, nasceu em Janeiro de 1994, ambas no Hospital Distrital de Vila Franca de Xira
  • Sou funcionária da Câmara Municipal de Albufeira, onde desempenho funções de Assistente Técnica. Adoro o que faço e, orgulho-me de pertencer a uma Grande Família

A escolha do nome HANNA para o meu blog, deve-se a um filme de referência: O Grande Ditador de Charles Chaplin

(uma mensagem de Esperança para um Mundo melhor)

 

Nota aos visitantes

Desde que me lembro que sou "gente" sempre gostei de ler e... talvez por isso de ocupar o meu tempo livre "escrevendo"

Deixei manuscritos pelo "caminho" que devido a diversas circuntâncias os perdi.

Mais tarde retomei a escrita como meio de exprimir sentimentos e vivências de uma Vida que fui tentando viver da melhor forma... apreciando-a.

Irei publicando aqui diversos escritos que, considero ... filhotes nascidos de mim.

Como digo ... não procurem soluções naquilo que escrevo mas... procurem dentro de vós as respostas que jamais as fizeram...

Tempo de reflexão, em que nós somos a LUZ que imanamos ... procurem a vossa PRÓPRIA LUZ

 

A MINHA COLMEIA

Este Blog nasceu com o pensamento em Vós.

Considerem-no o "Meu Legado"

O Anjo Protector dos Nativos
04 de Setembro

Anjo  Melahel

Este anjo protege contra as armas e os assaltos. Domina a beleza e auxilia nas
viagens. Exerce influência sobre a natureza, especialmente a plantação e conhecimento de ervas para cortar todos os males do corpo.
Quem nasce sob esta influência, é absolutamente correto, gosta de tudo colocado em ordem e nunca adia o que deve ser feito. Tem o domínio da comunicação, expressa com clareza seus sentimentos, embora possa parecer tímido e 
introvertido, num primeiro contacto com pessoas desconhecidas. Tem fortes premonições, sobre fatos que acontecem quando menos se espera. 
A filosofia espiritualista o atrai, é um iluminado. 
É audacioso, capaz de empreender expedições diferentes e perigosas e executar trabalhos exóticos.
É um ecologista activo, podendo entender de plantas curativas. Tem extraordinária intuição para conhecer os problemas das pessoas ou seus segredos mais íntimos, ajudando-as através de seus conhecimentos.
Poderá ter sucesso como botânico, biólogo, bioquímico, escritor e em qualquer actividade relacionada com as plantas e a natureza. Poderá viver em chácaras ou 
fazendas cultivando plantas exóticas ou medicinais.

Número de sorte: 07
Mês de mudanças: julho
Horário: das 07:20 às 07:40 horas

Tronos

A categoria de Anjos que inspira os homens à arte e à beleza é denominada de Tronos. Em geral, são representados nas pinturas como sendo Anjos bonitos e jovens e que trazem sempre consigo uma harpa, cítara, flauta ou algum outro tipo de instrumento musical. O Anjo Tsaphkiel é o seu Príncipe, sendo este associado à Terra. Tem como simbologia expressar as forças criativas em acção, auxiliando-nos a vislumbrar o porvir. As pessoas cuja data de nascimento é regida pelos Tronos são excessivamente sentimentais, e estão sempre prontas a ajudar. Uma de suas características mais marcantes, é o fato de terem a capacidade nata de saber falar sobre qualquer assunto ("Dom da Oratória"), independentemente do fato de terem tido acesso à escolaridade ou não. Os que são regidos pelos Tronos se fazem passar por indivíduos tímidos e reservados, mas em verdade, possuem uma eterna desconfiança, e fazem de tudo para evitar todo e qualquer tipo de situação que por ventura lhes possam fazer sofrer. São apreciadores de oráculos e têm o hábito de consultá-los. Possuem grande facilidade em fazer projecção astral e eliminar, via sonhos, fatos ou acontecimentos ruins que poderiam lhes suceder. As pessoas regidas pelos Tronos são incapazes de negar qualquer coisa que lhes seja pedida. A palavra "não" parece não constar de seu vocabulário, já que lhes é tão difícil usá-la por não desejarem se impor. Assim sendo, magoam-se com facilidade, e sofrem calados com determinadas atitudes das pessoas às quais querem bem. São pessoas românticas, e apreciam também ficar sozinhas algumas vezes, ouvindo música ou apenas em silêncio. Sua produtividade no trabalho está directamente ligada ao seu lado afectivo. Por serem pessoas dóceis e ternas, ouvem a voz do coração ao invés da voz da mente, ou o lado racional.

SALMO 120

1.-  Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me ouviu.
2.-  Senhor, livra-me dos lábios mentirosos e da língua enganadora.
3.-  Que te será dado, ou que te será acrescentado, língua enganadora?
4.-  Flechas agudas do valente, com brasas vivas de zimbro!
5.-  Ai de mim, que peregrino em Meseque, e habito entre as tendas de Quedar!
6.-  Há muito que eu habito com aqueles que odeiam a paz.
 

SONG FOR ANNA

Um excelente Interprete

Nicolas de Angelis

 Por vezes 

SER TRANSPARENTE

Faz-nos sofrer

OS LOBOS

Desmistificando!!!...

Outra das minhas
PAIXÕES

Um Excelente Trabalho de uma Amiga

Joia d'África

Paula Fernandes

Uma interprete de mão cheia, onde coloca emoção em cada tema.

Este em especial pela sua composição e imagem "faz" as minhas delícias

 

A VIDA é tão efêmera

Porque enquanto houver ... TALVEZ

 

Porque o AMOR...

Deve ser SEMPRE... um suave e eterno bailado

Um Bailado Fantástico

Magia... cor... beleza

Animação em Grande

Para um momento de relax...

Waris Dirie - Uma Lutadora

"A única beleza que valorizo é a da alma. Devemos dar graças por estarmos vivos"

 

A Borboleta Azul

Uma história comovente, baseada em factos reais

Força e Determinação

O MAR...

Forte e Sereno... tal como o 

Amor

 

Porque me encanta tudo o que é belo e sentido e... com sentido!!!
Encante-se
Quando a palavra escrita e  falada conseguem expressar o mesmo sentimento...
a simbiose é perfeita
"deixem-me ser um poema"

“…deixem-me ser um poema!... deixem-me ser todo eu um livro… queria ser todo eu algo escrito, algo para dizer ou ser dito!... queria ser todo eu um poema para num livro à tua cabeceira pousar, sentir-me ser lido e nas tuas mãos versejar... deixem-me ser um poema!... se o livro que desejo ser, em livro um dia se tornar, que seja o livro do livro lido por todos os que precisam de amar... sou assim, o poema desta manhã, as palavras desta tarde e os sons desta noite… sou a manhã deste poema e a tarde destas mesmas palavras, a noite dos sons do fogo que arde... sinto assim a sua fragrância, numa ânsia de palavra dita ou mesmo de palavra escrita... sinto o odor do poema versejado, ouvido, relido, mirado, querido ou até mesmo odiado... sinto o cheiro da palavra que escrevo ou da palavra que leio... sinto o poema dentro de mim com a manhã a nascer em ti ouvindo a tarde adormecer na noite do teu sonho de prazer... sinto-me poema... sinto-me verso… sinto-me palavra... sinto-me viver... deixa-me ouvir... deixa-me ler, porque não quero sentir a dureza do insulto que o silêncio em mim provoca... não quero ouvir os gritos lancinantes dum silêncio que tanto me choca… quero ouvir as palavras ditas… quero ler as palavras escritas… quero ouvir os sons que elas me trazem… quero ler as tonalidades que elas fazem… quero sentir o impacto do dito… quero sentir o embate do grito... não quero ler a palavra não escrita... não quero ouvir o silêncio do livro vazio... não quero escutar o silêncio do dito não dito… quero sentir a pureza da voz que a palavra escrita me traz… quero sentir o estrondo do grito que a palavra dita me faz... quero sentir que és… quero sentir que estás... quero sentir as palavras e quero os livros com elas gravadas!... deixem-me ser um poema!... escrevo assim o poema desta manhã com as palavras da tua tarde e os sons da nossa noite e, se a noite chegar, sem que a manhã tenha surgido, não tenhas receio, não tenhas medo, porque mesmo assim eu te leio...”

A Lenda dos Índios Sioux

Se querem que o vosso amor perdure..."VOEM JUNTOS...MAS JAMAIS ATADOS"

Conta uma lenda dos índios Sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:


- Há uma coisa a fazer, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia com apenas uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!

Os jovens abraçaram-se com ternura e logo partiram para cumprir a missão.

No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as do saco e constatou que eram verdadeiramente os formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.

- E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.

- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade de vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.

Então o velho disse:
- Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.
Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais. Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas.

A lição principal é saber que somente as pessoas livres serão capazes de amá-lo como você quer e merece. Respeite também as suas vontades e voe em direcção às realizações da sua vida. Tenho certeza que, ao ser livre, você encontrará pessoas felizes que adorarão voar ao seu lado.

JOSEPHINE WALL

Fantasia de cor e imagem... sensibilidade...

 Victor Molev 

Uma arte excelente em ... quadros

... Quando os nossos olhos estão na caixa das ferramentas... eles são apenas ferramenta!!!
Quando os nossos olhos estão na caixa dos brinquedos... eles se transformam em órgãos de prazer ----> brincam com o que vêem... olham pelo prazer de olhar... querem fazer amor com o mundo...

(que eles estejam sempre na caixa de brinquedos "o nosso olhar de criança" ... onde se encontra a paz... o amor pelo próximo... a nossa tolerância de e para... o mundo)

Loucos e Santos

"Escolho os meus amigos não pela pele ou por outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louc...o.
Quero-os santos , para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também a sua maior alegria.
Amigo que não ri connosco não sabe sofrer connosco.
Os meus amigos são todos assim: metade disparate, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
TENHO AMIGOS PARA SABER QUEM SOU.
Pois vendo-os loucos e santos , tolos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril."

Quem resiste???
Um Filho...

Uma dádiva e um "empréstimo" de Deus.

Fiquemos gratos por participar nas suas diversas etapas e... ver recomeçar o seu próprio ciclo.

Reconfortante é ter por perto a sua mão quando os nossos olhos se fecharem

 

Já passaram mais de 2 dezenas de anos que nos deixaste

Foi no dia de Natal.

Partiste… a dor atenuou-se mas…

As saudades mantêm-se…

O Natal perdeu o encanto de outrora mas à mesa

Em noite de consoada… recordo-te e…

Sei que continuas a zelar por Mim… por Nós

AMO-TE ETERNAMENTE

25/12/2013

Esses seus cabelos brancos, bonitos
Esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas num grito
Me ensinando tanto do mundo
E esses passos lentos de agora
Caminhando sempre comigo
Já correram tanto na vida
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias
E essas rugas marcadas pelo tempo
Lembranças de antigas vitórias
Ou lágrimas choradas ao vento
Sua voz macia me acalma
E me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente
Nas experiências contidas
Nesse coração consciente
Da beleza das coisas da vida
Seu sorriso franco me anima
Seu conselho certo me ensina
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo